In:
Revista Pan-Amazônica de Saúde
Author:
Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, editor Associado da Rev Pan-Amaz Saúde; diretor do Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Ananindeua, Pará, Brasil
Desde que Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral descobriram as Américas e o Brasil, e, em seguida, foi iniciado o tráfico de escravos nas Américas, não se via o fenômeno de introdução de novas doenças, até então desconhecidas no Novo Mundo, como no atual momento em que vivemos. De fato, durante os primeiros séculos de colonização das Américas, principalmente por Espanha e Portugal, várias doenças do Velho Mundo foram introduzidas nos (futuros países) territórios colonizados. Assim, varíola, sarampo, tuberculose e muitas outras doenças de transmissão direta (ou contagiosas) foram introduzidas nas colônias. A febre amarela foi uma das doenças trazidas com a escravidão e, com ela, veio o Aedes aegypti, principal transmissor do vírus da febre amarela (VFA). Estudos conduzidos no início deste século XXI, por Bryant et al, apoiados por outros estudos, mostraram que o VFA foi introduzido há pouco mais de 300 anos, período que coincide com as grandes navegações e o tráfico de escravos.
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