Publicações do Grupo MERG

In:

Cadernos de Saúde Pública

Authors:

Wayner Vieira de Souza, Thalia Velho Barreto de Araújo, Maria de Fátima P. Militão Albuquerque, Maria Cynthia Braga, Ricardo Arraes de Alencar Ximenes, Demócrito de Barros Miranda-Filho, Luciana Caroline Albuquerque Bezerra, George Santiago Dimech, Patrícia Ismael de Carvalho, Romildo Siqueira de Assunção, Roselene Hans Santos, Wanderson Kleber de Oliveira, Laura Cunha Rodrigues, Celina Maria Turchi Martelli

Abstract
The increase in the number of reported cases of microcephaly in Pernambuco State, and Northeast Brazil, characterized an epidemic that led the Brazilian Ministry of Health to declare a national public health emergency. The Brazilian Ministry of Health initially defined suspected cases as newborns with gestational age (GA) ≥ 37 weeks and head circumference (HC) ≤ 33cm, but in December 2015 this cutoff was lowered to 32cm. The current study aimed to estimate the accuracy, sensitivity, and specificity of different cutoff points for HC, using ROC curves, with the Fenton and Intergrowth (2014) curves as the gold standard. The study described cases reported in Pernambuco from August 8 to November 28, 2015, according to sex and GA categories. The Fenton and Intergrowth methods provide HC growth curves according to GA and sex, and microcephaly is defined as a newborn with HC below the 3rd percentile in these distributions. Of the 684 reported cases, 599 were term or post-term neonates. For these, the analyses with ROC curves show that according to the Fenton criterion the cutoff point with the largest area under the ROC curve, with sensitivity greater than specificity, is 32cm for both sexes. Using the Intergrowth method and following the same criteria, the cutoff points are 32cm and 31.5cm for males and females, respectively. The cutoff point identified by the Fenton method (32cm) coincided with the Brazilian Ministry of Health recommendation. Adopting Intergrowth as the standard, the choice would be 32cm for males and 31.5cm for females. The study identified the need to conduct critical and on-going analyses to evaluate cutoff points, including other characteristics for microcephaly case definition.

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In:

Cadernos de Saúde Pública

Authors:

Wayner Vieira de Souza, Thalia Velho Barreto de Araújo, Maria de Fátima P. Militão Albuquerque, Maria Cynthia Braga, Ricardo Arraes de Alencar Ximenes, Demócrito de Barros Miranda-Filho, Luciana Caroline Albuquerque Bezerra, George Santiago Dimech, Patrícia Ismael de Carvalho, Romildo Siqueira de Assunção, Roselene Hans Santos, Wanderson Kleber de Oliveira, Laura Cunha Rodrigues, Celina Maria Turchi Martelli

Resumo
O aumento das notificações de casos de microcefalia em Pernambuco, Brasil, e no Nordeste caracterizou uma epidemia que levou o Ministério
da Saúde a decretar emergência nacional de saúde pública. Inicialmente, o Ministério da Saúde definiu como suspeitos recém-nascidos de 37 semanas ou mais de idade gestacional (IG) e com perímetro cefálico (PC) ≤ 33cm, tendo, em dezembro de 2015, reduzido essa medida para 32cm. Este estudo objetivou estimar a acurácia, a sensibilidade e a especificidade de diferentes pontos de corte para o PC, utilizando curvas ROC e, como padrões-ouro, as curvas de Fenton e de Intergrowth 2014. Foram descritos os casos notificados em Pernambuco entre 2 de agosto de 2015 e 28 de novembro de 2015, segundo sexo e categorias de IG. Os métodos de Fenton e Intergrowth fornecem curvas de crescimento para o PC de acordo com IG e sexo, considerando positivos para microcefalia os recém-nascidos com PC abaixo do percentil 3 dessas distribuições. Dos 684 casos notificados, 599 foram recém-nascidos a termo/pós-termo. Para esses, as análises com curvas ROC mostram, segundo Fenton, que o ponto de corte que apresentou maior área sob a curva ROC, com sensibilidade maior que especificidade, foi 32cm, para ambos os sexos. Pelo método Intergrowth, os pontos de corte, respeitando os mesmos critérios, são 32cm e 31,5cm, para os sexos masculino e feminino respectivamente. O ponto de corte identificado, segundo Fenton (32cm), coincidiu com a recomendação do Ministério da Saúde. Adotando-se Intergrowth como padrão, a escolha seria de 32cm, para o sexo masculino, e de 31,5cm, para o sexo feminino. Concluindo, apontase a necessidade de realizar análises críticas e continuadas para avaliar pontos de corte, incluindo outras características para a definição de caso.

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In:

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz

Authors:

Maria de Fatima P Militão de Albuquerque, Wayner V de Souza, Antônio da Cruz G Mendes1, Tereza M Lyra, Ricardo AA Ximenes, Thália VB Araújo, Cynthia Braga, Demócrito B Miranda-Filho, Celina MT Martelli, Laura C Rodrigues

The microcephaly epidemic in Brazil generated intense debate regarding its causality, and one hypothesised cause of this epidemic, now recognised as congenital Zika virus syndrome, was the treatment of drinking water tanks with pyriproxyfen to control Aedes aegypti larvae. We present the results of a geographical analysis of the association between the prevalence of microcephaly confirmed by Fenton growth charts and the type of larvicide used in the municipalities that were home to the mothers of the affected newborns in the metropolitan region of Recife in Pernambuco, the state in Brazil where the epidemic was first detected. The overall prevalence of microcephaly was 82 per 10,000 live births in the three municipalities that used the larvicide Bti (Bacillus thuringiensis israelensis) instead of pyriproxyfen, and 69 per 10,000 live births in the eleven municipalities that used pyriproxyfen. The difference was not statistically significant. Our results show that the prevalence of microcephaly was not higher in the areas in which pyriproxyfen was used. In this ecological approach, there was no evidence of a correlation between the use of pyriproxyfen in the municipalities and the microcephaly epidemic.

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Cadernos de Saúde Pública

Authors:

Wayner Vieira de Souza, Thalia Velho Barreto de Araújo, Maria de Fátima P. Militão Albuquerque, Maria Cynthia Braga, Ricardo Arraes de Alencar Ximenes, Demócrito de Barros Miranda-Filho, Luciana Caroline Albuquerque Bezerra, George Santiago Dimech, Patrícia Ismael de Carvalho, Romildo Siqueira de Assunção, Roselene Hans Santos, Wanderson Kleber de Oliveira, Laura Cunha Rodrigues, Celina Maria Turchi Martelli

Resumen

El aumento de las notificaciones de casos de microcefalia en Pernambuco, Brasil, y en el Nordeste caracterizó una epidemia que condujo al Ministerio de Salud a decretar una emergencia nacional de salud pública. En un primer momento, el Ministerio de Salud definió como casos sospechosos a recién nacidos de 37 semanas o más de edad gestacional (EG) y con perímetro cefálico (PC) ≤ 33cm, siendo, en diciembre de 2015, reducida esa medida a 32cm. Este estudio tuvo por objetivo estimar la precisión, sensibilidad y especificidad de diferentes puntos de corte para el PC, utilizando curvas ROC y, como patrones oro, las curvas de Fenton y de Intergrowth (2014). Se describieron los casos notificados en Pernambuco entre 2 de agosto de 2015 y 28 de noviembre de 2015, según sexo y categorías de EG. Los métodos de Fenton y de Intergrowth proporcionan curvas de crecimiento para el PC ,de acuerdo con EG y sexo, considerando positivos para microcefalia los recién nacidos con un PC debajo del percentil 3 de estas distribuciones. De los 684 casos notificados, 599 fueron recién nacidos a término/pos-término. Para estos, los análisis con curvas ROC muestran, según Fenton, que el punto de corte que presentó una mayor área bajo la curva ROC, con sensibilidad mayor que especificidad, fue 32cm, para ambos sexos. Por el método de Intergrowth los puntos de corte, respetando los mismos criterios, son 32cm y 31,5cm para los sexos masculino y femenino, respectivamente. El punto de corte identificado, según Fenton (32cm), coincidió con la recomendación del Ministerio de Salud. Adoptándose Intergrowth como patrón, la elección sería 32cm para el sexo masculino y 31,5cm para el sexo femenino. Como conclusión, se apunta la necesidad de realizar análisis críticos y continuados para evaluar puntos de corte, incluyendo otras características para definición de caso.

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Susan Mayor/The BMJ

Zika virus in utero is causally associated with microcephaly in infants, showed preliminary results from the first case-control study to investigate whether Zika virus infection during pregnancy can result in microcephaly.

The Brazilian Ministry of Health requested that a study be undertaken to investigate the causes of the microcephaly epidemic after declaring it a national public health emergency in November 2015. It was assumed that the relation between Zika virus and microcephaly was causal, but this had previously not been tested in studies with appropriate control groups.

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