O Programa de Formação Técnica de Agente Comunitário de Saúde (ACS) do Ministério da Saúde (MS) e as Necessidades de Capacitação dos Agentes: o Caso do Distrito Sanitário 1 no município de Olinda/PE

Autores:
Messulan da Silva Torres
Fonoaudióloga, Técnica da Secretária de Saúde de Olinda, Especialista em Gestão e Política de Recursos Humanos do SUS, CPqAM / FIOCRUZ

Liege Lins Pereira
Secretária Executiva, Gerente de Recursos Humanos da Secretária de Saúde de Olinda, Especialista em Gestão e Política de Recursos Humanos do SUS, CPqAM / FIOCRUZ

Kátia Rejane de Medeiros
Mestre em Saúde Pública pelo CPqAM/ FIOCRUZ, Coordenadora do Curso de Especialização em Gestão e Política de Recursos Humanos do SUS, CPqAM / FIOCRUZ

Ano de conclusão:
2006

Resumo:
O Programa de Formação Técnica de Agentes Comunitários de Saúde do MS objetiva subsidiar os ACS de conhecimentos científicos para sua atuação nas ações de prevenção e promoção da saúde nas comunidades. Trata-se de uma importante etapa de capacitação desses profissionais, que se inserem no campo das ações de saúde em contextos sociais dinâmicos. Objetivando analisar o Programa de Formação de Técnico Agente Comunitário de Saúde do MS, frente às necessidades de capacitação dos ACS do Distrito Sanitário I (DSI) no município de Olinda, foram aplicados 187 questionários com ACS, que permitiu a caracterização de seu perfil sócio-econômico, além de identificar suas necessidades de capacitação. Os resultados revelaram que 85% dos ACS/DSI de Olinda são do sexo feminino; a faixa etária predominante é de 31 a 40 anos de idade; o tempo de serviço na atividade de agente é de 3 a 5 anos 34,2% e 76% têm no salário que recebem a única renda familiar. Em relação a escolaridade, 66,3% têm o ensino médio. Identificam como principal fator que dificulta o cumprimento de suas funções a escassez de materiais (62,4%). Nas necessidades de capacitação, destacaram como maiores demandas as áreas de Saúde da Mulher (78,6%) e da Criança (72,2%). As atividades que relataram como mais motivantes no trabalho foram as visitas domiciliares (30%). Quanto à importância da capacitação técnica possibilitada pelo curso do MS, os ACS crêem que esta contribuirá para uma melhoria da qualidade de todas as suas atividades de rotina e ampliação da capacidade nas funções de identificar e orientar sobre os fatores presentes nas comunidades que causam problemas de saúde. O estudo contribuiu para o conhecimento do perfil dos ACS do DSI de Olinda, suas necessidades de capacitação, apontando para o planejamento de ações de desenvolvimento destes trabalhadores.

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Postado em

janeiro 1, 2006