Doutorado profissional aprovado pela Capes
O curso de Doutorado Profissional em Saúde Pública da Fiocruz Pernambuco foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O resultado foi divulgado na última quinta-feira (06/12), após a análise do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). O próximo passo será a realização de uma oficina de trabalho, para discutir a oferta da primeira turma e o processo seletivo, previstos para ocorrer ainda em 2019.
Estruturado na área de concentração Gestão em Saúde, já existente para o Mestrado Profissional, o curso conta com disciplinas distribuídas em quatro eixos temáticos: Gestão e Avaliação de Serviços de Saúde; Gestão da Vigilância em Saúde; Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde; e Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde.
Além da Fiocruz PE, a unidade de Farmanguinhos também teve seu projeto de doutorado profissional aprovado pela Capes, em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica. A vice-diretora de Ensino e Informação Científica da Fiocruz PE, Ana Paula do Nascimento, destacou o apoio e o incentivo da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fundação Oswaldo Cruz ao longo de todo o processo. “Seremos pioneiros da oferta de cursos dessa natureza”, destacou.
Será exigência do programa que os trabalhos dos doutorandos estejam relacionados às suas práticas profissionais, o que reforça o papel institucional na formação de recursos humanos para a gestão pública e de C&T em saúde. Esse doutorado tem o objetivo geral de preparar profissionais para atuarem como formadores e indutores de processos de mudança em seus espaços de trabalho mediante a adoção de novos conceitos e práticas, desenvolvendo produtos de alta aplicabilidade ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto pedagógico do curso foi elaborado pela coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde Pública Idê Gurgel e por Ana Paula do Nascimento, com a colaboração dos docentes Constância Ayres; Eduarda Cesse; Garibaldi Gurgel; Kátia Medeiros e Pedro Miguel Neto. O documento foi analisado e homologado pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Saúde Pública.